E tudo o vento levou

Prova emblemática do calendário desportivo Português, que pretende anualmente, homenagear essa grande atleta, de nível internacional, que foi Manuela Machado.
Como é habitual a prova acolhe um elevado número de corredores, nomeadamente vindos do outro lado da fronteira, onde se reconhece bastante prestígio ao evento. Este ano, mais uma vez estavam reunidas as condições para a realização, com sucesso, desta prova desportiva, contudo desde muito cedo se percebeu que o vento que se fazia sentir, não iria dar tréguas. E assim foi, principalmente na segunda fase da corrida, este soprava de frente, com fortíssimas rajadas que, nos obrigava a reduzir drasticamente o andamento, chegando mesmo quase a ter de parar. Obviamente que todos tiveram de despender um enorme esforço para concluir os 21 km, mas o elevado espírito de sacrifício que se reconhece a estes atletas, foi decisivo para que e apesar de todas as contrariedades, ainda pudessem cruzar a linha de meta com um sorriso nos lábios.
A nível interno, á que denunciar os detractores, ou seja, tínhamos combinado por unanimidade fazer a prova, juntos, mas logo ouvido o tiro de partida um senhor tratava de “roer a corda”. Lamenta-se este tipo de postura, que não enobrece o elevado espírito de camaradagem reinante no grupo.
A nível classificativo, todos fizeram o seu melhor, que pelas razões invocadas, ter-se-á ficado aquém dos objectivos iniciais.

Classificação:

Gomes 1:30:07 (O tal Senhor)
Martins 1:35:34
Silva 1:35:40
Coutinho 1:40:33
Ferreira 1:43:52
Lino 1:45:20

DS

A Cidade Jardim

Pois é, amigos, não consigo escrever sobre esta cidade duma forma imparcial, pois tenho uma ligação bastante intensa e um carinho especial por esta terra, não só pela beleza imensurável que irradia mas também pelo bem-estar que proporciona a mim e á minha família.
Depois de uma viagem cansativa, mas amparado por um sentimento de saudade, eis-nos chegados a Mirandela. Um enorme espírito de boa disposição, aliado a grupo de amigos extraordinário, obviamente que estavam reunidas as condições para se passar um Domingo espectacular, vindo-se mesmo a confirmar como um dos melhores, que passei, desde que faço parte desta trupe de loucos. Pena foi, não podermos ter contado com o amigo Freitas, contudo compreendemos que o peso feminino, bem como, a noite, são, deveras factores que limitam qualquer actividade física.
Com o aproximar da hora e a adrenalina a aumentar, fomos para linha de partida, literalmente para cima do Rio Tua, numa das suas emblemáticas pontes. Dado o tiro de partida, pudemos fazer uma das coisas que mais gostamos que é correr, sabe-se lá para onde e para quê, mas é algo que realmente nos dá prazer; redobrado quando temos oportunidade de estar em sítios tão bonitos, podendo desfrutar ao máximo aquilo que a vida nos proporciona.
Com pouco mais de 300 atletas participante a prova propriamente dita terá ficado aquém das expectativas da organização, que este ano substituiu a habitual meia maratona Rota do Azeite pelo Campeonato Nacional de Estrada. Uma nota para o excelente percurso traçado para a realização desta prova.

Relativamente aos atletas do CDAVES, mais uma vez estiveram em grande, imbuídos num grande espírito desportivo, enobreceram com a sua participação o sucesso deste acontecimento desportivo. Quanto a resultados é essencialmente o confirmar do bom momento de forma do Coutinho, que contudo não abdica, nunca, da nota no bolso, para o que der e vier!
Mas o melhor estava para vir, depois um banho retemperador para o corpo, havia também que alimentar a alma. Já no parque da cidade, envoltos por uma beleza natural indescritível, pudemos confraternizar e partilhar uns com os outros, não só a comida que tínhamos, mas algo maior a que eu chamo AMIZADE.
Peço desculpa pelo atraso na colocação destes comentários, contudo pela semana complicada que tive a inspiração e a boa disposição ficaram mesmo nas margens do Tua.

DS

10.ª Prova de Atletismo de Cesar

Prova de Atletismo que se vai afirmando ano após ano, no panorama desportivo nacional, não só pela qualidade geral que evidencia, mas também por originais características que a definem, ou seja, nada mais nada menos que brindes.....sorteio de panelas, cruzetas, sapatos, panos de cozinha e mais enusitados objectos que se possa imaginar, fazendo de tudo isto uma verdadeira festa!

Os Flechinhas fizeram-se representar por cinco valorosos guerreiros, que enfrentaram este Domingo gélido de Janeiro, subsequente a dois dias de neve históricos, com um sorriso na face e num espírito de verdadeira missão, dando tudo por esta religião que tanto gostamos e que dá pelo nome de ATLETISMO.

A nível desportivo tivemos principalmente a confirmação da subida de forma do nosso atleta Coutinho, que vem demonstrando uma enorme vitalidade, deixando no ar o perfume do querer e da perseverança que define os vencedores.

11ª S. Silvestre de Santo Tirso

Mais uma S. Silvestre, cumprida num enorme e habitualíssimo espírito desportivo.

Partindo do princípio da crítica construtiva, não podemos deixar de fazer referência a duas situações do âmbito organizativo que entendemos não terem corrido pelo melhor. A primeira diz respeito á grande confusão gerada na linha de partida com um grande número de atletas a partir á frente desta, ainda que sejamos atletas de pelotão é uma questão de respeito e igualdade para todos que está em causa. A segunda situação é referente ao enorme tempo de espera que sujeitaram os atletas, a arrefecer, na linha de chegada para receberem o seu prémio, podendo obviamente ter-lhes provocado graves problemas de saúde.

No que diz respeito ao desempenho dos atletas do CDAVES, a classificação parece estar no momento de acordo com o real valor de cada um. Obviamente que está é uma afirmação muito subjectiva, que serve de mote para a ver debatida nos comentários a esta mensagem!

DS